Leif Edvinsson
- Detalhes
- Atualizado em 17 novembro 2013
Capital Cliente: Relacionamento com os clientes. É de importância central para a riqueza da empresa e é distinto da relação com empregados e com parceiros estratégicos;
Capital Estrutural: Descreve-se como aquilo que dá corpo, poder e suporta infraestruturalmente o capital humano. É também a capacidade organizacional, incluindo os sistemas físicos utilizados para guardar e transmitir o material intelectual. Inclui a qualidade e eficácia dos sistemas tecnológicos, imagem da empresa, bases de dados, conceitos organizacionais e documentação. Inclui ainda activos de propriedade intelectual como patentes, marcas comerciais e copyrights. Pode ser separado em Capital Organizacional, Capital Cliente e Capital Processo;
Capital Financeiro: Refere-se aos activos tradicionalmente contabilizados no balanço contabilístico das empresas;
Capital Humano: Recursos Humanos no sentido tradicional e activos intelectuais. Deve incluir todas as capacidades individuais, conhecimento, habilidades e experiência dos empregados e gestores da empresa. Não se trata da mera soma destes valores, deve captar ainda a dinâmica de uma organização inteligente num ambiente competitivo em mudança;
Capital Inovação: Diz respeito à capacidade de renovação e aos resultados da inovação na forma de direitos comerciais protegidos, propriedade intelectual e outros bens intangíveis e talentos usados para criar e colocar rapidamente no mercado novos produtos e serviços;
Capital Intelectual: Significa Activos Intangíveis. Inclui o capital humano e capital estrutural;
Capital Organizacional: É o investimento da empresa em sistemas, ferramentas, e filosofia de operação que dispersa e acelera a difusão de conhecimento através da organização bem como através dos canais de aprovisionamento e de distribuição. É a competência da organização empacotada, sistematizada e codificada bem como os sistemas usados para a melhorar. Inclui Capital Inovação e pelo Capital Processo;
Capital Processo: são os processos de trabalho, técnicas como as ISO 9000, e programas de empregados que aumentam e melhoram a eficiência de produção ou de distribuição de serviços;
Coeficiente de eficiência: Valor de I na Equação Universal. O valor de i é um verdadeiro detector da equação. Os elementos para cálculo do valor i provêm do Skandia Navigator. Devem resultar de uma selecção que ajustada à eficiência da empresa e que cubra todas as áreas do Navigator; Retiram-se os indicadores redundantes; Obtem-se a soma de todos os indicadores e divide-se pelo número de indicadores da lista. Finalmente teremos a equação completa. Por exemplo, para i = 0,85 e C = 200 milhões fica: ;
Equação universal de capital intelectual: (valor do capital intelectual em unidades monetárias) x (coeficiente de eficiência na utilização deste capital). Leif Edvinsson defende que se encontrarmos um conjunto de indicadores principais seleccionados a partir do Skandia Navigator, mediante certos cuidados, podemos criar uma equação que permita a comparação universal. Essa equação deverá ter o seguinte aspecto: , onde: C é o valor do capital intelectual em unidades monetárias; i é o coeficiente de eficiência na utilização deste capital;
Fase de Capitalização: Fase de desenvolvimento da função capital intelectual na empresa. Capta o uso de tecnologia organizacional como os sistemas de gestão de bases de dados, as ferramentas de automatização do pessoal de vendas e outros, para a criação de capital intelectual;
Fase de Futurismo: Fase de desenvolvimento da função capital intelectual na empresa. Cultura sistemática da inovação como uma competência central da organização para manter a renovação e o desenvolvimento e permanecer no topo;
Fase de Liderança: Fase de desenvolvimento da função capital intelectual na empresa. Decisão aos vários níveis da empresa de acção a partir do relatório de capital intelectual elaborado na nova perspectiva. Trata-se de um desvio da gestão do passado para a navegação futura assente na renovação e desenvolvimento;
Fase de Medida: Fase de desenvolvimento da função capital intelectual na empresa. Tem como objectivo o desenvolvimento de métricas equilibradas, da taxionomia para o novo modelo, da função de controlo do capital intelectual e de alinhamento com o sistema contabilístico da empresa;
Fase de Tecnologia: Fase de desenvolvimento da função capital intelectual na empresa. Trata do desenvolvimento da tecnologia destinada a melhorar a transparência, a preparação (empacotamento) do conhecimento e os sistemas de comunicação necessários à partilha de conhecimento. Esta fase teve cinco momentos sucessivos na Skandia: Tecnologia Administrativa (TA) com uso e destaque de mainframes; Tecnologia de Informação (TI) com uso de PC's; Tecnologias de Comunicação (TC) usando Internet e finalmente Tecnologias de Entretenimento (TE) usando CD-ROM para divulgar os outputs relativos ao capital intelectual;
Fase Missionária: Primeiros passos no desenvolvimento da função capital intelectual na empresa. Identificação de pioneiros dentro da organização que já identificaram o problema e estão dispostos a evidenciar a necessidade de uma nova perspectiva. Os instrumentos são algumas metáforas bem como o precedente de métricas simples de conversão comparativa usadas para outros fins;
Navigator: Sistema com cinco áreas de focagem, cada uma abrangendo um conjunto de elementos fundamentais para a gestão e medição do capital intelectual. É a partir deste sistema a que chamou Navigator que irá enquadrar todas as métricas que propõe para o capital intelectual;
Valor de C (capital intelectual): Obtem-se seleccionando um conjunto de indicadores do Skandia Navigator de modo a cobrir todas as áreas em foco e a obter um bom nível de representatividade. No caso estudado são referidos 36 indicadores como representativos. Remova as redundâncias e alguns valores como "activo total" que fazem parte do Balanço. Some todos os valores para obter C. Devemos ficar com cerca de duas dúzias de valores. A lista usada pela Skandia é a seguinte:" [EDVINSSON, 1997];